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POPULAÇÃO DE JANDIRA

O gráfico de barras representa o aumento da população de Jandira desde 1950 até 2022, destacando os percentuais de crescimento em cada período intercensitário.​

Dados:

AnoPopulação TotalCrescimento (%)
19501.475
19602.201
197012.499+467,9%
198036.043+188,4%
199162.697+74,0%
200091.807+46,4%
2010108.344+18,0%
2022118.045+9,0%

Observações:

  • O período entre 1960 e 1970 apresentou o maior crescimento percentual, refletindo um intenso processo de urbanização.
  • A partir de 1991, observa-se uma tendência de desaceleração no crescimento populacional, indicando uma possível estabilização demográfica.​

Fonte: Censos Demográficos do IBGE e Estimativas da Fundação SEADE.

JANDIRA: DA FERROVIA AO PROTAGONISMO URBANO

A história da formação de Jandira, município de 17,5 km² situado a oeste da capital paulista, é marcada por transformações que acompanham o desenvolvimento do transporte ferroviário e das demandas urbanas. Essa trajetória tem suas raízes na época em que a extinta Estrada de Ferro Sorocabana (EFS) — atualmente representada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) — serviu de palco para a chegada do imigrante italiano Henrique Sammartino. Em 11 de abril de 1912, ao comprar terras de Nicola Beneducci e Miguel Samarone, ele estabeleceu o chamado Sítio das Palmeiras, nome inspirado pelas imponentes palmeiras que adornavam a região.

A ferrovia, que revolucionava o transporte na época, foi responsável por impulsionar o crescimento do local. Em 1925, a inauguração de um posto de abastecimento de carvão no km 32 consolidou a presença da EFS, e em 20 de março de 1931, um posto telegráfico oficializou o embrião da pequena Vila Jandira, originalmente anexa ao município de Cotia. Esse marco inicial abriu caminho para a valorização territorial e o despertar do sentimento de autonomia, que se solidificou a partir da década de 1950.

Durante os anos cinquenta, Jandira foi elevada a distrito de Cotia, e a criação da União Pró-Jandira, em 25 de janeiro de 1951, impulsionou o movimento de emancipação. Em meio a debates e articulações políticas, o projeto de fusão com Barueri, amparado pela lei Quinquenal de 28 de abril de 1958, não interrompeu o anseio local por autonomia.

Em 8 de dezembro de 1963, após intensa mobilização, Jandira alcançou sua emancipação, decisão confirmada por plebiscito em 28 de fevereiro de 1964 e homologada pelo governador Adhemar de Barros. Pouco tempo depois, em 7 de março de 1965, Oswaldo Sammartino, filho do pioneiro Henrique, assumiu a prefeitura, dando início a uma nova era administrativa.

Paralelamente ao desenvolvimento político e administrativo, Jandira passou por profundas transformações sociais e educacionais. As primeiras escolas, modestas salas de aula rurais improvisadas em casas alugadas, davam lugar a instituições públicas que vieram a representar o despertar do setor educacional na cidade.

Em 1922, a “escolinha do km 32” funcionava em um casarão colonial, enquanto o Instituto José Manuel da Conceição, inaugurado em 8 de fevereiro de 1928, foi a primeira instituição de ensino oficial – que encerrou suas atividades em 1969. Nos anos 1930, com a criação da Escolinha Mista da parada Jandira, e nos anos 1950, com a instalação do Grupo Escolar Professor Vicente Themudo Lessa, a educação ganhou novo fôlego, culminando na ampliação da rede com a construção do Centro Educacional de Jandira, inaugurado em 1973.

Jandira, que teve seu primeiro distrito criado com o nome oficial em 24 de dezembro de 1948 e permaneceu subordinada a Cotia até seus anos finais, foi elevada à categoria de município pela Lei Estadual n.º 8.092, de 28 de fevereiro de 1964. Desde então, a cidade se desenvolveu, mantendo suas raízes históricas ao mesmo tempo em que se adaptava às demandas modernas, sempre em sintonia com seu crescimento populacional e infraestrutura urbana.

Hoje, Jandira é reconhecida não só por sua importância histórica ligada à ferrovia e à emancipação, mas também pelo constante processo de evolução que a transformou em um polo cultural e educacional. A cidade ilustra, em cada rua e escola, o testemunho de seu próprio desenvolvimento – um percurso que desde o tempo das palmeiras no sítio de Henrique Sammartino até a consolidação administrativa e educacional, revela a persistência e a adaptabilidade de seu povo.

Fontes: Prefeitura de Jandira (2015) e dados do IBGE.

TEATRO MUNICIPAL DE JANDIRA – LUIZ GONZAGA

Teatro Municipal de Jandira Luiz Gonzaga, foi inaugurado no dia 08 de Agosto de 1993, com a presença de Maria Edelzuita Rabelo, esposa do Eterno Rei do Baião Luiz Gonzaga.

É interessante ressaltar que esta foi a primeira homenagem póstuma feita ao Rei do Baião.

Luiz Gonzaga do Nascimento foi um compositor e cantor brasileiro. Também conhecido como o Rei do Baião, foi considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular brasileira, Nasceu em 13 de dezembro de 1912,  em EXU (Pernambuco) e faleceu 2 de agosto de 1989, Hospital Santa Joana Recife, Recife, Pernambuco

O teatro da cidade vem sendo o palco para diversos espetáculos tanto de artistas locais, quanto de personalidades a nível nacional e internacional.

Lá já aconteceram diversos festivais de música Sertaneja, popular, estudantil, teatro, poesia concursos Miss Jandira, Boneca do café, garota verão, dentre muitos eventos que marcaram seu tempo.

A capacidade atual do teatro : 307 Lugares.

Festival de Música & Arte de Jandira – Realizado em 2022
Galeria de Artes – Entrada do Teatro – Expo_KCHA – Foto: Colli

Novo Grafite na Lateral do Teatro – Julho/2024 – Foto: Colli

Fotos 360° do Teatro.

Foto da entrada/Recepção

Foto do palco/Plateia

Foto Frente Nova- Após Reforma 2023

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