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📷 OS FOTÓGRAFOS: BIGUÁ & NORI BERNADELI

Duas gerações que revelam Jandira através das lentes

🧔🏽‍♂️ Anthero Correa de Godoy Filho – o “BIGUÁ” (1927–2011)

Conhecido carinhosamente como Biguá, Anthero foi muito mais do que um fotógrafo: foi um cronista visual da cidade de Jandira. Com sua câmera nas mãos, registrou momentos marcantes da vida urbana, dos eventos sociais e das transformações que moldaram o município ao longo do século XX.
Seu olhar atento e sensível eternizou ruas, praças, personagens e paisagens que fazem parte da história afetiva dos moradores.

Biguá foi, por muitos anos, o principal fotógrafo da cidade, tendo atuado em coberturas jornalísticas, casamentos, inaugurações e momentos cívicos. Seu acervo é um verdadeiro patrimônio cultural e histórico de Jandira.

“Biguá foi o olho que Jandira teve sobre si mesma nas décadas passadas. Um fotógrafo que registrava com alma.”


📸 Nori Bernardeli – o olhar contemporâneo de Jandira

Fotógrafo, documentarista e pesquisador visual, Nori Bernardeli é o responsável por trazer a nova perspectiva ao projeto. Com sensibilidade, técnica e profundo respeito pela história da cidade, Nori buscou os mesmos locais registrados por Biguá décadas atrás para fotografá-los novamente.

Seu trabalho vai além da técnica fotográfica: é também um exercício de memória, pertencimento e afeto. Ao atualizar as imagens históricas, Nori oferece ao público a oportunidade de refletir sobre o tempo, as mudanças urbanas e sociais, e o que permanece em nossas paisagens cotidianas.

Nori também atua como agente cultural em Jandira, participando de projetos que valorizam a arte local e promovem a democratização da cultura. Com uma carreira dedicada ao resgate de histórias visuais e à formação cultural da comunidade, ele segue os passos de Biguá como um guardião visual da cidade.

📸 “Fotografar Jandira é como olhar para dentro. É perceber que a cidade também nos molda.” – Nori Bernardeli


Essas duas trajetórias, que se cruzam no tempo através da fotografia, mostram que a cidade de Jandira tem muito a contar — e que olhar para o passado com olhos do presente é uma forma poderosa de valorizar nossa identidade.


Projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc com exposições gratuitas

Exposição fotográfica “BIGUÁ & NORI: DUAS VISÕES, UMA CIDADE!”, um projeto cultural que une arte, memória e identidade urbana. A exposição é viabilizada com recursos da Lei Aldir Blanc – Edital Jandira, uma iniciativa de fomento à cultura local.

Sobre a Exposição

A exposição contará com 10 obras fotográficas em tamanho 60×60 cm, que proporcionarão ao público uma visualização confortável e acessível. As imagens estarão acompanhadas de informações explicativas e haverá monitores capacitados para conduzir os visitantes pela história contada em cada imagem.

Veja mais sobre a exposição

Créditos:

Fotos Antigas de Jandira – Biguá – Acervo Pessoal

Foto Atualizadas – Nori Bernardeli

Curadoria da Exposição – Carlos Colli

01- Venda do Góes

A foto na parte superior mostra a antiga venda do Góes que era uma mercearia que atendia as primeiras comunidades da cidade de Jandira, ficava ao lado da então parada de trem em Jandira.

A venda do Góes foi o primeiro comércio da cidade de Jandira, fornecia mantimentos de primeira necessidade a população, era possível encontrar desde arroz, feijão, farinha, linguiça, pão, leite e diversos itens a população, tinha de tudo, as crianças frequentavam o local para comprar doces e outros gêneros como artigos de limpeza, óleo, querosene. Além de ser um local de diversão, no espaço havia uma mesa de bilhar onde muitos adultos passaram horas descontraindo.

Na venda do Góes não aceitava cartão, mas tinha a tradicional Caderneta, os valores eram anotados nesta e pagos posteriormente.

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.

02- Via de Acesso João de Góes

Na parte superior, vemos a Via de Acesso “João de Góes” que foi inaugurada em 1973, pelo estado, a Via de Acesso SP-032/280, ligando a rodovia Castelo Branco ao município. 

Na foto abaixo temos a atualização mostrando a principal via de acesso a Rodovia Castelo Branco, A Via de Acesso João de Góes em Jandira, SP, tem uma circulação de carros intensa, especialmente nos horários de pico. O trânsito pode ser pesado, com filas e congestionamentos, principalmente pela manhã e à tarde, quando as pessoas se dirigem e retornam do trabalho e da escola. 

Acesso João de Góes

Em 10 de Março de 2015, foi inaugurada a duplicação da Rodovia João de Goes, com a presença do Governador Dr. Geraldo Alkimin e diversas autoridades políticas do estado e da cidade.

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.

03- Terminal Rodoviário Intermunicipal

A foto no topo, marca o período de obras do terminal no centro da cidade,  Terminal Rodoviário Intermunicipal inaugurado em 1986, atualmente denominado Reverendo Virgílio dos Santos Rodrigues.

Os primeiros ônibus de transporte municipal surgiram em Jandira por volta da década de 1970. Em dezembro de 1976, o prefeito Alan Kardec publica a Lei Municipal nº 406 que autoriza a exploração de serviços de transporte público no município. No ano seguinte, a empresa Benfica BBTT assinou um contrato permissionário da prefeitura para explorar o transporte público por até 15 anos e se mantém até os dias de hoje.

 Este terminal é um ponto importante para o transporte público de passageiros na região, com diversas linhas de ônibus que partem e chegam ao terminal. Além disso, é possível chegar ao terminal de Jandira de trem, através da estação JANDIRA, que faz parte da linha 9-Esmeralda da Via Mobilidade.

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.

04- Estação de Trem de Jandira

Em Março de 1925, a Estrada de Ferro Sorocabana instalou oficialmente uma parada de trens no quilômetro 32 a partir da estação Júlio Prestes, dando-lhe a denominação de Jandira.

Passado um período por iniciativa de Henrique Sammartino em conjunto com o presidente do Mackenzie College, Dr. Willian Alfred Waddel, foram construídas duas plataformas de madeira e uma cobertura.

Entrada da segunda estação de Jandira, construída entre 1981 e 1983 e atualmente transformada em sala técnica

A estação ferroviária de Jandira foi o primeiro terminal de transportes públicos do Brasil a ter um bicicletário, que foi aberto em novembro de 1984, o bicicletário da estação foi um incentivador da implantação desse equipamento em outras estações de trem e metrô e terminais de ônibus. 

A nova estação, construída com uma estrutura mista de aço e concreto, foi inaugurada em outubro de 2010. Hoje a nova estação que passou por diversas reformas e adaptações e administrada desde de 2022 pela ViaMobilidade

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.

05- Trem na Estação Jandira

Na foto vemos a evolução do Trem, e da própria estação Jandira.

A média de passageiros por dia na estação Jandira é de cerca de 13.775.

Fonte:

CCR VIAMOBILIDADE. Demanda de passageiros – Linha 8 – estações – Julho 2024. São Paulo: ViaMobilidade, 2024. Disponível em: https://www.viamobilidade.com.br/assets/viamobilidade/ccr-viamobilidade/public/media/page/passengers/files/20240806144633248-07%20-%20Demanda%20de%20Passageiros%20-%20L8%20-%20esta%C3%A7%C3%B5es%20-%20Julho%202024.pdf. Acesso em: 6 jun. 2025.

06- PRAÇA CENTRAL DE JANDIRA

A Praça Central de Jandira é conhecida como Praça Aniello Gragnano, localizada no Centro da cidade. É um ponto de encontro para eventos e atividades, como feiras de artesanato, brechós e food trucks, e é frequentemente utilizada para festas e comemorações.

Passou por várias mudanças nos últimos anos, mas sempre foi palco de diversos eventos na cidade.

A praça Central passou por várias mudanças nos últimos anos, mas sempre foi palco de diversos eventos na cidade.

Aniello Gragnano foi o proprietário do Frigorífico Jandira, e pertenceu ao movimento emancipacionista.

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.

CÂMARA MUNICIPAL DE JANDIRA. História de Jandira. Jandira, [s.d.]. Disponível em: https://camarajandira.sp.gov.br/historia-de-jandira/. Acesso em: 6 jun. 2025.

07- Comércio de Jandira

Na parte superior vemos os primeiros comércios da cidade, formando o calçadão no centro de Jandira, nos anos 1980, surgindo diversos tipos de comércio para servir a população local.

Na Foto vemos o supermercado Barufi, que hoje abriga a agencia do Banco Itaú.

Observamos nas fotos o Lojão Reberto que permanece até os dias de hoje, como a famosa papelaria da Zefa.

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.

08- Praça 08 de Dezembro

A Praça Oito de Dezembro em Jandira, SP, é um local histórico e importante para a cidade, conhecido por celebrar a emancipação política administrativa de Jandira, que ocorreu no dia 8 de dezembro

Sendo a data de 08 de Dezembro 1963 a data estabelecida como marco da emancipação do município, que foi obtida através de plesbicito, quando foi aberta as urnas e dos 411 eleitores, 303 votaram a favor da emancipação, 21 votaram contra, sendo os votos restantes brancos e nulos.

Em 2024, Jandira celebrou seu 61º aniversário .

Em Jandira, SP, a população é estimada em 121.988 pessoas  [2024].(IBGE)

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (n.d.). Jandira – Panorama. https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/sp/jandira.html

09- Árvore do Figueirão

O Figueirão é uma árvore gigantesca localizada na bairro que recebe mesmo nome em sua homenagem.

Esta importante árvore serviu de abrigo a viajantes e tropeiros vindo de diversos lugares do Estado de São Paulo, que utilizavam a sua bela sombra.

A figueira guarda em torno de si uma infinidade de histórias e lendas, contados por antigos moradores.

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.

10- Templo Igreja Oomoto

Templo Oomoto, a foto na parte superior mostra o primeiro templo que foi fundado em 1954 por iniciativa do Missionário Alfredo Mory, que após o termino da obra foi eleito seu primeiro presidente nas gestões de 1955/1957 e depois 1958 a 1960.

A segunda foto mostra no novo Templo Oomoto (Aizendô) que começou a ser construído em 2001 e foi inaugurado em 2004.

A local é sede da Oomoto no Brasil.

A Oomoto, religião de origem japonesa fundada em 1892, chegou ao Brasil em 1924 com missionários como Terukichi Oyama e se fortaleceu em Jandira, celebrou recentemente o centenário da Oomoto no Brasil.

Fonte:

PRADO, Waldomiro da Silva (1991). Jandira, Memória de uma Cidade. [S.l.]: Empresa das Artes.

BREGA, Filastor Antonio; MENDONÇA, Vania Freire de; MENDONÇA, Igor. Jandira – 60 anos de história. Jandira, SP: Página Livre, 2023. ISBN 978-65-00836-09-07.